terça-feira, 28 de junho de 2011

Bom seria

Bom seria acordar de manhã e entender os pássaros dizendo – BOM DIA!
Ouvir o beijo do vento tocando as copas das árvores
e sentir o cheiro de cada flor tocar os ares.
Sentir o calor de o sol queimar almas sombrias.
Ver o poder do amor salvar vidas.
Bom seria voar aos céus e chegar até Deus e contar nossas vitórias
Esquecer os problemas e sentir tua glória.
Bom seria nadar os sete mares sem se afogar
Bom seria amar e amar
Amar sem nem mesmo nos cansar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Sentimentos tomam conta"

Em momentos que tentamos esquecer algo do qual nem sempre nos agrada nem sempre conseguimos.
E são esses momentos que nos inspira a escrever, inspira a tentar entender e descrever tais sentimentos.


Ao teu toque
E quando te vi pela primeira vez senti teu calor
teus lábios eram como veneno
algo que me estimulou
minhas mãos tremulas ficaram
senti no peito certo ardor
como se estivesse em um leito
um sentimento apenas prevalecia...
teu amor.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem sou?

Onde estão os dias dos quais sonhamos ter?
As pessoas que desejamos ser?
Acreditar em nós mesmos já não vale assim
Viver um dia após o outro pode ser o fim?
Acreditar em você, não faz te crer que pode confiar em mim.
Como uma criança sou
Busco saber onde estou e desejo todos os dias saber aonde vou.
Sou uma espécie distinta
Daquelas que só Deus entende, que nenhum homem sábio,
Cientista, químico ou físico compreende
Não busco fazer parte de clássico algum
Nem obras confusas, literaturas...
Talvez seja comum
Comum? Onde sábio, cientista, químico ou físico entende?
Ora! Já estou buscando quem compreende
Respostas isso sim!
Mas lhe digo acreditar em você, não faz te crer que pode confiar
Em mim.
Sou como amor quando chega ao fim
Pode doer em você e fazer bem a mim
Posso me sentir mal e te fazer feliz
Dias, sonhos, vida, desejos, criança, amor
Posso morrer e viver todos os dias que não serei capaz de
Descrever quem sou.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A árvore dos sexos "2"

Hoje quero postar um pouco mais sobre o livro a árvore dos sexos.
Quando sai pra Bondomil, Cidade onde Angélica havia ficado grávida, Maluf o vingador que seu pai havia escolhido reencontra um velho amigo Herodes Pôncio de Marcos Lima, e por um a caso eles encontram a árvore dos sexos.
Não vou citar trechos do livro toda vez, porém essa parte foi hilária e gostaria de partilhá-la.
(...)-Onde é que você desencantou isto?
(...)-Ali fora no jardim – apontou para além da parede, perfurando com o bico uma aguarela ingênua.
-Há meses que eles tombam, um a um. Mas agora é o que se vê! ...
-Apanhei-o do chão, ao sair da igreja. Poderia ser noutra atura e noutro lugar. Mas foi no fim da missa, ao pé de insurreta. Uma assombração! Tombadinho  da árvore, queima as mãos de uma pessoa de bem. – Há muitos na grama. Todos do mesmo tamanho, do mesmo formato e com o mesmo cheiro a pecado. Uma indecência. Uma vergonha para Bondomil!
(...)
-Uma maravilha- extasiava-se Herodes Pôncio  de Marcos Lima- Um pênis de criança!
(...)
-Devia ter vergonha nessa cara, entende?
-Entendo que esta árvore, na Amazônia, daria sexos de borracha e em Limoges, sexos de louça. Cada vez a mais pederastas no mundo e um dia as mulheres hão de deitar-se à sombra da árvore dos sexos, aguardando o cair dos frutos.
-Ab omni peccato... A spiritu fornicationis! – grasnou a velha.
-Libera nos Domine! –sorriu Maluf.
-As mais recatadas de hoje- ampliou Herodes Pôncio de Marcos Lima, procurando desfeitear a visitante- fertilizarão mais tarde a árvore, para que os frutos nasçam maiúsculos e eretos!.
A velha pôs-se de pé, benzendo-se repetidamente, mastigando ameaças divinas e ladainhas.
(..)
-Vou entregá-lo às autoridades civis, já que os padres, os leigos, os safados como tu e como esse que não tuge nem muge puxam a cada um a brasa à sua sardinha.
(...)-Velha de um raio! – gritou Herodes Pôncio de Marcos Lima, arrebatando-lhe o fruto que ela segurava com mil cuidados, não fosse desperdiçar-se o doce, o mel e o leite. – Velha de um raio! Cada pessoa vê as coisas que a sua imaginação cria. Você é uma velha beata virgem. Apanha-se com o que nunca teve, por isso o detesta!
-Não me chames de velha virgem. Nunca fui virgem!
-Pois ainda está muito a tempo de ser- berrou ele- Que mal tem- perguntou mais baixo- que esse fruto tenha tal configuração?
HAHAHA!
Agora bora entender um pouco cientificamente sobre a  árvore dos sexos. E a informação vinha do tio de Maluf e era assim:
“Ginko, Linn (seu nome japonês) Salisburia, da família das coníferas. Bela árvore rústica, de folha caduca. Prolifera nos terrenos frescos e profundos. G. biloba, Linn. O seu fruto é do tamanho de uma ameixa. A polpa é puante  (fr.) = fétida, vergonhosa, impudente e não comestível, mas a amêndoa pode comer-se assada, como castanhas. Folhas em forma de leque. Altura da árvore: 20 a 25 metros. Originária da China e do Japão. Ginseng, biloba. Linn. F.S. 10 pr. 119 G.C. III 5:265,269 G.F. 1:175.A.G 12:268. Introduzida na América no ultimo século. Fruto de efeitos pitorescos e sabor adocicado. Ging.6:194.G.M 52.1011”.
Bom não compreendi muito, porém é o que diz no livro rs.
Não sei se gostam eu to adorando esse livro... e logo logo mais posts.
Até queridos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O tolo poeta

Qual é o amor que ainda sente?
Creio que toda essa dor não venha do peito, mas da mente
Menino não sabes o quanto meu coração por ti ainda és ardente.
Se chorei, explorei, foi que amor eu criei
Como és tolo o poeta que descreve o amor
Não és digno de entendê-lo
E vives por compreendê-lo
Qual é o amor que ainda sente?
Ele vem do peito ou da mente?
Não sabes como és triste a solidão
Que arde e congela bruscamente o coração
Como és tolo o poeta que explora
Cria e controla a dor
Não podes ser amor
Congela e desespera sem pudor
Mas que mente é essa?
Que semeia carinho
Que fazes ouvir cantos de passarinhos
Que não entendes o coração
E trazes ao peito a singela solidão
Talvez minhas respostas não existam
Pois essa dor pode vir da mente
E não do peito do tolo poeta
Que semeia as sementes
Sementes que inventam e alimentam o tolo poeta que sofre
Por amar com o peito
E que não da à razão a mente
Que por mais tolo seja, vives compreendendo
O amor que devia vir da mente.


Pois então, aproveitando o poema, queria partilhar uma música de um dos maiores poetas e compositores, nosso querido Vinicius de Moraes. Uma autobiografia simples e verdadeira.
Vale a pena conferir!

beijos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Breve nostalgia

Olá queridos!
Sabe aqueles dias em que acordamos com uma pequena nostalgia, quando nos lembramos de coisas mínimas que fizeram parte de nossa vida e que hoje ao lembrarmos paramos e dizemos: Sim eu era feliz!
Não que nos dias de hoje não sejamos felizes, a felicidade se completa a cada dia vivido ou a cada dia deixado para trás. Deixar um dia ir embora a toa não faz de você um perdedor ou alguém que menospreza o futuro, nada disso, um dia ao a toa pode ser o dia em que sua escolha pudesse ter sido errada!
Porém não podemos pensar assim sobre todos os dias. Um dia à toa pode fazer diferença, agora todos... Você pode sim estar perdendo tempo e menosprezando teu futuro.
Pois enfim, queria partilhar uma música da qual fez parte de minha infância e creio que da infância de muitos ou de alguma faze da vida em que nos perguntamos onde foi o erro e o se éramos felizes realmente e o porquê de tudo mudar.

Estátuas e cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Dorme agora,
é só o vento lá fora.
Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.
Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Me diz, por que que o céu é azul?
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Sou uma gota d'água,
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

E aí para mim essa música tem muito significado, não me importo com criticas dizendo que isso é pop que isso já se foi, na verdade o que vale é a importância de algo pra nós.
Agora cabe a cada um interpretar do modo como gosta, e tentar não se esquecer das coisas que nos fazem o que realmente somos, não deixar-se esquecer de quem nos fazem e por mais eloqüente sejamos o tempo vivido é o presente que temos e deixamos a quem um dia vamos fazer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amigo imaginário

Ainda quando criança imaginava sobre coisas da vida, aos sete ou oito anos de idade certa vez li um livro infantil e que até hoje não esqueço, Se será Serafina, ela era uma menina normal como qualquer outra criança de sua idade, imaginava, criava situações das quais jamais poderiam existir, vivia em um mundo sem nexo... Sem nexo para quem não possui a mente de uma criança que busca saber o sentido das coisas.
Eu me imaginava amiga de Serafina, pois eu dentro entrava do livro.
Conversávamos sobre a aula, brincávamos de tudo, era como se Serafina fizesse parte de mim, e na verdade fazia, pois aquilo nada mais era que minha imaginação, na verdade Serafina foi minha primeira amiga.
Ainda lembro, mas não converso mais com ela rs. E em uma das noites em que a insanidade toma conta do ser, me lembrei freneticamente de Serafina.
Não sabia o que era se era solidão, se era loucura de minha cabeça, mas aquilo me trouxe lembranças das quais eu havia esquecido há anos.
Ao olhar de qualquer um iriam dizer que estava eu louca, mas não, na verdade isso acontece com todos nós, pois temos medo de nos expressar temos medo de dizer a verdade e fazer coisas das quais podemos nos arrepender depois, mas essa simplesmente é nossa realidade.
Por que ao fazermos algo de errado temos medo de contar e ser julgados? Por que ao amar alguém temos medo de expressar o sentimento? Por que ao ouvirmos uma música da qual gostamos muitas vezes temos vergonha de nos soltar e dançá-la? Por que ao nascer do sol não levantamos e esquentamos nossas almas quando puro e inocente ele se encontra? Por que não falamos o que vem na mente e depois pedimos perdão aos que se ofendem?
Hora tantos porquês e por que não criar um amigo imaginário para podermos falar de todas essas coisas sem que ninguém nos julgue loucos?
Creio eu que muitos têm e muitos têm vontade de ter, não vejo insanidade nenhuma em ter um amigo imaginário, a ele confiamos à vida e não corremos o risco dele se perder e te esquecer.
Mas é claro que temos que ter os amigos de verdade o imaginário é uma coisa que você escolhe ter, eu escolhi o meu, não digo que ele é o melhor, pois a vida nos mostra grandes pessoas das quais jamais vamos esquecer.
O amigo imaginário nada mais é que o egoísmo de ter alguém só para te ouvir e não questionar em nada do que faz e nem te pressionar em suas decisões.
E fica claro, não importa o quão louco seja amigos de verdade sempre estarão com você!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tempo

Sonhei que sol já não brilhava
A lua se escondia todas as noites
O frio era imenso
O calor muito mais propenso
A vida passava em um só tempo.
Sonhei que o sol sorria
A lua não se escondia, porém era fria
O frio era quente
E o calor nem um pouco contente
Sonhei que a lua era fria e que agora sorria
O sol era quente e teu calor mais ardente
O frio era mesmo frio
Sonhei que o sol brilhava
À noite a lua aparecia
O frio era bom
O calor transmitia som
Sonhei também que juntos faziam festa.
O sol e a lua juntos dançavam
Congelando em amor o sol ardia
Sonhei também que a vida era só alegria.
Porém quando acordei triste fiquei
Pois o sol já não brilhava tanto assim
A lua escondia-se, pois era dia
Naquele dia nem o frio se manifestou
Nem mesmo o calor me queimou
Pensei que a vida por um momento passava como um só tempo.
Tempo de sonhar
Tempo de vida
Tempo de amor.

Aproveitando também para apreciar uma linda música do nosso querido Vinicius de Moraes, na verdade ao ouvir essa música o poema foi inspirado.
Vejam ai ^^
Obrigada meus queridos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A árvore dos sexos

Hoje quero falar sobre um livro do qual acredito que poucos conhecem, eu, porém não conhecia e nunca tinha ouvido falar. Foi um livro do qual eu escolhi por estar escondido e pouco folhado na biblioteca.
Livro de Santos Fernando, A árvore dos sexos.
Comecei a ler esse livro faz pouco, e assim como todos os livros que leio no começo é meio sem sentido, mas como tudo sem sentido me interessa logo me identifico.
 
Bora entender um pouco do livro e do autor.
Santos Fernando, escritor português nascido em 1925, já era conhecido no Brasil através do jornal satírico "O Pasquim", antes que fosse lançado, em 1970, um de seus maiores sucessos: "A sopa dos ricos". Autodidata em literatura, cursou em Lisboa a Escola Comercial, onde encontrou tipos humanos que logo iriam prestar-se à sua caricatura ferina. Pois, como escritor, Santos Fernando caracteriza-se pela exploração do "nonsense", do absurdo cômico da vida. Seus personagens têm sempre um comportamento crítico, exagerado. Assim, embora tido por humorista,Santos Fernando considera-se antes um escritor sério, com uma visão crítica alcançada através do humor e da sutileza.
(...)
Em "Consolação n.° 3" (1968) e "A sopa dos ricos" (1970) fica mais bem caracterizada sua veia para o humor negro. No primeiro, situações embaraçosas para um grupo de herdeiros são criadas por um boneco eletrônico que faz revelações indiscretas. No segundo, Santos Fernando ironiza o problema da fome e da miséria, aqui transformado em atração turística. Autor ainda de "Absurdíssimo" (1972) e "A árvore dos sexos" (1973), fez também o argumento de um filme português ("Pão, amor e totobola"), peças de teatro musicado e programas de rádio. Dirigiu durante um ano "Família e Alegria", folhetim de crônicas de vida portuguesa. Segundo informações de amigos leitores de Portugal, o autor faleceu em 1975.

Excerto do livro "A Árvore dos Sexos", Círculo do Livro — São Paulo, sem data, pág. 183.

Como ainda não o terminei pesquisei um pouco sobre, encontrei um filme com o mesmo nome, na sinopse do filme diz assim: Em uma pequena localidade é descoberta uma árvore cujos frutos fazem as mulheres engravidarem milagrosamente. A notícia corre o mundo e dá liberdade às mulheres do local de terem uma vida sexual mais liberada, pois se alguém ficar grávida a "culpa" é da árvore.
E o pouco que li diz respeito de uma moça virgem, que causa um surto em sua família por grávida ficar. E seu pai busca saber quem a fez desvirtuar-se assim.
Bom acredito que a moça esteja grávida da arvore ou não RS.
Vou postar mais sobre o assunto ao decorrer do livro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Inexplicável


São coisas inexplicáveis, a vida é inexplicável
Viver um dia de cada vez já é muito, querer saber sobre o futuro é impossível.
É inexplicável saber que ao acordar, nosso tempo de sonhos passou
e nem tivemos o tempo de viver aquilo realmente.

São coisas inexplicáveis, dizer eu te amo e amanha dizer não te quero
dizer te amo e dizer te espero.
É impossível falar de amor e não se emocionar
mesmo que não queira você sente teu coração a pulsar.

São coisas inexplicáveis, sorrir e por dentro estar a chorar
sonhar com a vida, e você mesmo a tirar.
É inexplicável o poder que temos de machucar e nos curar.

São coisas inexplicáveis, querer viver a verdade, porem deixar se sonhar!
A vida é inexplicável, que não temos o controle de quando irá parar.
São coisas inexplicáveis, que mesmo vivendo vidas eternas 
é impossível saber o que vai acontecer e quando vai acabar.

Ainda é o começo

Inicialmente tudo é estranho, é tudo devagar, tudo meio que incompleto, da medo na verdade.
Aos poucos vou aprendendo o que é certo e o que é errado, na verdade ainda não sei o que é o certo, porém o errado me interessa muito.
Ainda é o começo de nossas vidas, é o começo do amor, é o começo de cada dor a sentir, é o começo de saber amar e saber mentir.
Começamos como um nada, como um quase nada e ao terminarmos o quase nada nasce-se o ser que somos.
O estranho é o começo, pois me pergunto por que começa?
As respostas não atribuem a verdade, as respostas são apenas o começo da verdade ou da mentira que inventam sobre quem somos e pra onde vamos.