Árvores se espalham
Minha gata na janela,
a chuva na calha
o céu em neblina
nem vejo-me como menina.
som do amor, sem saber de alguma dor.
Frases feitas de ponta cabeça, quem saiba eu que não te mereça.
Esperando a chuva passar vou me deitar,
Não entendendo as entrelinhas me ponha a acalmar.
Sem saber de nada eu espero desesperada
A chuva já passa, a gata sai da janela
os pássaros cantam pequenas sentinelas
as arvores conversam mais quietas
a chuva na calha apenas se cala
eu a me deitar aguardo o fogo e palha esquentar.
Frases, pensamentos sem sentido, nenhum deles pertence a algum amigo.
A vontade de chorar e já entender as entrelinhas
deletando assim meus momentos sozinha.
Essa chuva que já volta
A gata está lá, ela tem medo da chuva, pois a chuva molha e lhe cala.
As arvores conversam alto novamente...
Paro aqui essa insensatez dormente de dizer coisas que me enfraquecem a mente.
Continuação sairá da boca de minha serpente
Que virá a me calar, fazer passar, me queimar
Assim levando embora tudo aquilo que tenta me amedrontar
Serpente da qual virá evaporar.