terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Texto sem sentido

Árvores se espalham
Minha gata na janela,
a chuva na calha
o céu em neblina
nem vejo-me como menina.
som do amor, sem saber de alguma dor.
Tudo sem sentido, nada que tenho pertence a algum amigo.
Frases feitas de ponta cabeça, quem saiba eu que não te mereça.
Esperando a chuva passar vou me deitar,
Não entendendo as entrelinhas me ponha a acalmar.
Sem saber de nada eu espero desesperada
A chuva já passa, a gata sai da janela
os pássaros  cantam pequenas sentinelas
as arvores conversam mais quietas
a chuva na calha apenas se cala
eu a me deitar aguardo o fogo e palha esquentar.
Frases, pensamentos sem sentido, nenhum deles pertence a algum amigo.
A vontade de chorar e já entender as entrelinhas
deletando assim meus momentos sozinha.
Essa chuva que já volta
A gata está lá, ela tem medo da chuva, pois a chuva molha e lhe cala.
As arvores conversam alto novamente...
Paro aqui essa insensatez dormente de dizer coisas que me enfraquecem a mente.
Continuação sairá da boca de minha serpente
Que virá a me calar, fazer passar, me queimar
Assim levando embora tudo aquilo que tenta me amedrontar
Serpente da qual virá evaporar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Amar ao ódio

Algum tempo atrás tive um sentimento que até agora não entendo. Talvez por isso o chame de ódio.

Tenho ódio de quando grita,
quando fala devagar e principalmente quando se agita.
Quando faz de conta que nada acontece,
 quando me beija e faz como quem não me conhece
Quando me tira da cama pensando dizer que me ama, mas não...
Teus lábios venenosos me enganam
Seu cinismo se manifesta em meu ser.
Tanto ódio desse amor me faz te querer
Odeio esse martírio que não acaba nunca.
Quando foges, tudo parece tranqüilo de repente volta
com essa tua sedução de serpente, com esses olhos e voz ardente
 me queima como um escorpião em veneno fluente.
Eu odeio ter de pensar em não te ter mais
Mas odeio ainda mais te querer como te quero.
Odeio suas cantadas sinceras e grotescas
Odeio quando gosto e quando elas manifestam-se em minha cabeça.
Odeio teu gosto musical que é sempre o que quero ouvir.
Odeio a forma com que me beija quando eu nem quero agir.
Odeio esse teu ar mentiroso e sincero ao mesmo tempo
Odeio quando me diz a verdade e ela me atormenta.
(...)
Sua pele ao tocar com a minha além de esquentar-me também alimenta.
Odeio a forma com que faz carinho pois demonstra  apenas quando sente-se sozinho.
Odeio esse teu jeito de dizer não amar
mas na verdade ama sem saber cuidar.
Odeio não saber dizer tudo isso da forma com que planejo
Nada disso tudo não passa de um sonho meu em desejo
Um amor que jamais dará certo,
pois odeio a forma de amar o ódio desse amor incerto.

Obs: Eu não tirei nada daquele filme De não sei quanto eu odeio em você.
Fiz o texto pois é isso que vinha sentindo.
Boa noite!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nada mais que amor e poesia

A noite está tão linda hoje, o céu escuro a lua se esconde atrás das gigantescas nuvens cheias de lágrimas hipócritas que criou durante longos dias infernais de verão.
Vou sair dar uma volta e lavar minh'alma em lágrimas das quais eu desejei a dias despeja-las.
Vou sentir a tristeza de cada gota caindo sobre a minha pele e resfriando o caus que causaste essas longas e vulcânicas noites em que dormir já não fora possivel então.
A noite está tão linda hoje...
Quero um banho de lágrimas limpas de amor e poesia.
Nada mais que amor e poesia, nada menos que hipocrisia.