Muitas das vezes o que escrevo
Descrevo e transcrevo
O que sou, e o que quero assim para um fim.
Escrevo dos sentimentos
que tenho
e dos que quero que sintam por mim.
Essa é a obra do poeta
querer dos outros a mesma moeda.
Escrever de sentimentos
E jogar os quais doem, ao vento.
A cada dia uma nova obra
Ter pessoas, amores, cheiros e cores
a sua volta.
Muitas vezes parece sem sentido
essa é a vida
fazer de suas obras
o que tem a ver contigo.
Rimar sem rimar
cantar sem solar
beber sem respirar
sentir sem se apaixonar
amar sem amar.
Essa é a vida que escrevo sem querer mudar.
Onde quero chegar?
Ao novo verso que venha a questionar.
Essa é a arte do meu desejar
é fazer a busca do futuro mudar.
E assim vive o poeta
fazendo suas obras em suas simples vidas incertas.
Ah! Como eu não sei
O que quer um poeta!